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5 dicas para a seleção de ponteiras Phillips

5 dicas para a seleção de ponteiras Phillips

1 – Quanto ao número da ponteira a ser utilizado

A ponteira correta para um determinado parafuso é aquela em que colocada na cavidade do parafuso toca o fundo sem apresentar folga lateral. No uso de uma ponteira menor em um parafuso, a mesma toca no fundo da cavidade mas apresenta muito folga lateral, causando colapso quase imediato da ponteira. Pelo contrário, o uso de uma ponteira com número maior que o da cavidade do parafuso, não ocorre o encaixe perfeito, podendo danificar a ponteira e o parafuso. O comprimento da ponteira deve ser tanto menor quanto o processo permitir, porque dá mais estabilidade ao conjunto parafuso, ponteira e parafusadeira.

2 – Quanto à dureza das ponteiras

Nossas ponteiras Phillips estão classificadas em três grupos diferentes:

 

  • X – Dureza alta
  • I – Dureza média
  • R – Dureza baixa

Não é correto pensar que uma dureza elevada significa maior durabilidade. Não existe critério definido para indicar antecipadamente qual a dureza certa para cada operação, só a utilização poderá determinar. O que frequentemente ocorre é que em montagens onde não é exigido torque elevado e sem golpes no final do aperto, uma ponta “X” conseguirá apertar em maior número de parafusos.

Onde temos um torque médio e com possíveis golpes no final de aperto, a dureza mais indicada é a intermediária ou normal classificação “I”. As pontas com dureza média são as que se adaptam melhor na maioria das linhas de montagem.

Nos casos em que o torque é mais elevado é necessária uma dureza tal que não ocorra a quebra prematura, o uso correto é da dureza “R”.

3 – Como otimizar o uso das ponteiras Phillips

A dureza correta é aquela que na média consegue-se apertar um maior número de parafusos, isto é: Caso se use uma ponteira com dureza “X”, e está quebrando com poucos parafusos, deve-se usar uma dureza um pouco mais baixa (ferramenta mais dúctil e com maior capacidade de suportar impactos). No caso inverso, se as ponteiras estão apresentando desgaste prematuro, deve-se usar uma dureza um pouco mais elevada. O que mais irá determinar a dureza ideal é o tipo de aplicação, havendo significativas diferenças de uma operação para a outra.

4 – Quanto à parafusos e parafusadeiras

Um parafuso entra em contato com a ponteira uma única vez, enquanto que uma ponteira entra em contato com diferentes parafusos muitas vezes. Isto nos leva a questionar a dureza superficial dos parafusos. Desde que a montagem não tenha especificações neste sentido, deve-se usar parafusos com dureza superficial mais baixa possível, sem comprometer equipamento ou a sua qualidade. O uso de durezas baixas nos parafusos se transforma em vida mais longa para as ponteiras, com significativa economia.

Parafusadeiras sem controle de torque causam colapso prematuro das ponteiras, via de regra acarretando a quebra das mesmas. A rotação da parafusadeira e o impacto no final do aperto também devem ser observados porque também são causas frequentes de consumo elevado de ponteiras. Parafusos pintados ou banhados ficam com a cavidade Phillips reduzida, nestes casos fabricamos pontas e bits especiais.

5 – Cuidados no uso das ponteiras

Frequentemente se observa o desalinhamento entre a parafusadeira com o parafuso e as peças a serem unidas. Há casos em que o operador faz a parafusadeira tocar no parafuso já com ele girando. Deve ser observado também a pressão de linha do ar comprimido para os casos em que não há amortecimento no final do aperto.

Esses são os problemas no uso que ocorrem com mais frequência, um estudo caso a caso na linha de montagem poderá detectar outras particularidades que corrigidas trarão considerável economia de recursos.

Estamos à disposição para maiores informações em solucionar eventuais problemas, bastando para isso entrar em contato conosco pelo telefone (51) 3568.2438 ou via WhtasApp (51) 98608.0449