A escolha do tratamento térmico apropriado para as pontas e bits é muito importante para se conseguir uma longa vida útil para as ferramentas. Para que as pontas e bits não se desgastem ou quebrem, é preciso passar pelo tratamento térmico no momento da sua fabricação. A IFLA oferece três tipos de tratamento térmico para a maioria das pontas e bits. Diferentes aplicações, operadores e a utilização necessitam diferentes tratamentos térmicos. Para isso são oferecidos pontas e bits com três tipos de durezas para adaptar-se às necessidades de cada cliente.
Conheça a sua origem
Já sabemos que utilizar pontas e bits sem a resistência necessária, tendem a se quebrarem ou desgastarem com facilidade. Mas você sabia também que essa preocupação da resistência dos metais é muito antiga?
No ano 55 a.C os guerreiros enfrentavam um sério problemas, pois suas armas que já eram de ferro ficavam tortas depois de um tempo de uso. Foi então que os romanos descobriram que poderiam deixar os metais mais duros e resistentes. Para isso era preciso aquecer o metal por um tempo e após resfriar o mesmo em agua e sal, foi assim o começo do tratamento térmico. As armas começaram a ficar mais duras e resistentes, este foi o início de um longo processo de aprendizado de como se faz o tratamento térmico.
O que seria o tratamento térmico?
De maneira simplificada o tratamento térmico consiste em aquecer e resfriar uma peça para que ela atinja as propriedades físicas desejadas como:
- Dureza;
- Elasticidade;
- Ductilidade;
- Resistência à tração.
E isso acontece sem que se modifique o estado físico do metal. No caso das pontas e bits fabricados pela IFLA, é utilizado o tratamento térmico para que se obtenha tipos de durezas diferentes.
Conheça os tipos de tratamento térmico das pontas e bits
Para selecionar o tratamento térmico que mais se adapte ao seu serviço, pode ser necessário uma série de testes do tipo tentativa e erro. O tratamento térmico dependerá de uma análise das falhas existentes nos perfis das pontas e bits.
No caso de se quebrar ou fragmentar, selecione uma ponta ou bits com menor dureza. Se ao invés disso ocorrer o desgaste, escolha uma ponta ou bits com maior dureza. Às vezes podem ocorrer ambas as situações (quebra e desgaste). Isso acontece por inúmeros motivos, entre os quais:
- Diferentes operadores;
- Torques no aperto da parafusadeira;
- Dureza do parafuso;
- Parafuso de acordo com a medida da ponta ou bits.
É difícil especificar uma dureza adequada para cada aplicação. De um modo geral, aplicações de alto torque necessitam de durezas médias para resistir à torção ou quebra. Já pontas e bits com alta dureza são mais indicadas para aplicações de baixo torque, particularmente parafusos com alta dureza.
Veja abaixo os três tipos de durezas oferecidos pela IFLA nas pontas e bits de perfil Phillips e Pozidriv:
- “X” – Dureza alta – Para aplicações de baixo torque com elevada resistência ao desgaste. Quando ocorrer quebras, usar a dureza “I”;
- “I” – Dureza intermediária ou média – Para aplicações com torques médios com relativa resistência ao desgaste. Quando ocorrer quebras use a dureza “R” e desgaste use a dureza “X”;
- “R” – Dureza baixa – Para as aplicações com torque elevado.